Posts Tagged ‘Manutenção’

Antes que haja fogo…

Abril 26, 2010

Um extintor pode salvar vidas e extinguir ou controlar um fogo na origem até à chegada dos bombeiros.

Carecem de alguns cuidados e requisitos para estarem funcionais quando utilizados. Uma das regras é a sua adequação ao tipo de risco:
Classe “A” para combustíveis sólidos tipo papel, madeira, tecidos etc;
Classe “B”, para incêndios em líquidos e gases, que queimam na superfície e não deixam resíduos, tais como a o GLP (gás de cozinha), a gasolina, o álcool, o querosene, etc;
Classe “C”, para incêndios em que esteja presente a energia eléctrica, normalmente em aparelhos eléctricos “energizados”. Esse tipo de incêndio exige que o agente extintor não conduza a corrente eléctrica.

Estão também sujeitos a procedimentos de manutenção anual, que deve ser efectuada por uma empresa autorizada pelo organismo público competente. A manutenção pode implicar a recarga, reparação ou substituição do extintor. Quando o extintor for retirado do seu local para manutenção ou recarga, deve ser substituído por outro  do mesmo tipo e eficácia, para que o condomínio não fique desprovido deste meio de intervenção no combate a incêndios. Quando for devolvido, após a manutenção, convém verificar se não foram trocados por outros, verificando a identificação colocada no rótulo e conferir se foram colocados nos lugares correctos.

À manutenção devem acrescer práticas de inspecção trimestrais para verificar se o extintor está no local adequado, não tem o acesso obstruído, as instruções de manuseamento estão em língua portuguesa e legíveis, o peso ou pressão estão correctos, se o estado externo do corpo do extintor a válvula, a mangueira e a agulheta é o adequado e se o selo não está violado.

Os extintores devem estar em locais bem visíveis, colocados em suporte próprio de modo a que o seu manípulo fique a uma altura não superior a 1,2m do pavimento.

A manutenção dos elevadores

Maio 4, 2009

ldc_ec-7Os elevadores estão obrigatoriamente sujeitos a manutenção regular, assegurada por uma Empresa de Manutenção de Ascensores que assumirá responsabilidade criminal e civil quer pela deficiente manutenção das instalações, quer pelo incumprimento das normas aplicáveis.

Esta empresa tem o dever de informar o proprietário, por escrito, das reparações necessárias. Caso seja detectada alguma situação de grave risco para o funcionamento dos elevadores, a empresa deve proceder à sua imediata imobilização, dando disso conhecimento, por escrito, ao proprietário e à Câmara Municipal respectiva, no prazo de quarenta e oito horas.

INSPECÇÕES PERIÓDICAS
Os elevadores estão sujeitos não só à manutenção mensal, mas também a inspecções periódicas, com a seguinte regularidade:
. Dois anos:
Em edifícios comerciais ou de prestação de serviços, abertos ao público;
. Quatro anos:
Em edifícios mistos, de habitação e comerciais ou de prestação de serviços;
Em edifícios habitacionais com mais de 32 fogos ou mais de oito pisos;
. Seis anos:
Em edifícios habitacionais não incluídos no número anterior;
Em estabelecimentos industriais;
Nos casos não previstos nos números anteriores.
Sem prejuízo das atribuições e competências legalmente atribuídas ou delegadas a outras entidades, a inspecção aos elevadores é da competência das Câmaras
Municipais.

Cumpre ainda referir que a entidade de manutenção de ascensores assume a responsabilidade, criminal e civil, pelos acidentes causados pela deficiente manutenção das instalações ou pelo incumprimento das normas aplicáveis, pelo que resulta a obrigatoriedade do seguro de responsabilidade civil para estas empresas.

Correcta utilização dos elevadores

Dezembro 10, 2008

elevadorO bom funcionamento do elevador depende, também, da sua correcta utilização.

. Para chamar o elevador, não aperte o botão de chamada várias vezes. Não chame vários elevadores ao mesmo tempo, apenas estará a aumentar o consumo de energia.

. Ao abrir a porta do elevador, verifique se a cabina se encontra no local. Falhas mecânicas podem permitir que a porta abra sem a presença do elevador, o que poderá provocar acidentes.

. Verifique, ao entrar no elevador, se a cabina e o pavimento estão nivelados. Podem ocorrer acidentes devido ao desnível excessivo entre a cabina e o pavimento.

. Ensine as crianças a utilizar o elevador: diga-lhes que as brincadeiras e os movimentos bruscos podem fazer parar a cabina; proíba-as de accionar os botões desnecessariamente e frise-lhes que jamais devem colocar as mãos na porta quando o elevador está em movimento.

. Respeite o peso indicado na cabina. O excesso de peso é perigoso e acarreta o desgaste prematuro do equipamento.

. Não fume no elevador. É expressamente proibido fumar nos elevadores, a fim de garantir a segurança dos seus utilizadores.

. Não bloqueie com objectos o fecho normal das portas dos elevadores.

. Em caso de incêndio, não utilize nunca os elevadores.

. Se o elevador parar entre dois andares, deve manter a calma, accionar o botão de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda. Não force as portas. Se a porta abrir, não tente sair por conta própria: o elevador pode recuperar a sua estabilização e voltar a funcionar, no momento em que estiver a sair.

. Entre e saia devagar do elevador. Não tente entrar no elevador enquanto os demais ocupantes estiverem a sair.

Patologias construtivas condicionam estado dos edifícios

Outubro 3, 2008

O ciclo de vida de um edifício é um termo de gestão de imóveis que contempla, para além da elaboração do projecto e construção, todas as vertentes relacionadas com o uso, manutenção, conservação, reabilitação e demolição do edifício.

A presença de patologias construtivas nos edifícios revela a existência de uma enfermidade cujas causas podem ser diversas e que vão desde a etapa do projecto até às condições de uso.

A experiência demonstra que as principais causas que provocam as falhas na envolvente dos edifícios, principalmente em alvenarias e revestimentos, tem sua origem em:

1. Defeitos a nível de projecto;

2. Desconhecimento do comportamento de diversos elementos e materiais;

3. Incompatibilidades dos materiais;

4. Deficiência no controle de execução;

5. Escassez de mão-de-obra especializada;

6. Condições de uso que não foram devidamente previstas;

7. Modificação do destino dos locais;

8. Falta inadequada de manutenção da construção.

Para minorar e corrigir as patologias de construção, a manutenção periódica dos diversos elementos da construção é uma prática aconselhável.

Todo o tipo de manutenção gera custo. Todavia, esse custo deve ser entendido como um investimento de modo a evitar incorrer em custos muito maiores que podem ocorrer a curto e médio prazo.

A Manutenção de Edifícios

Setembro 19, 2008

As edificações devem ser objecto de obras de conservação pelo menos uma vez em cada período de oito anos, devendo o proprietário, independentemente desse prazo, realizar todas as obras necessárias à manutenção da sua segurança, salubridade e arranjo estético.

 

Uma acção planificada e constante no tempo de acções de manutenção que permitem detectar precocemente os problemas, torna as reparações mais fáceis, diminuindo quase sempre o seu custo.

 

Para iniciar um trabalho sistemático de manutenção programada, deve-se analisar criteriosamente a função do edifício, determinando todos os sistemas que o compõem: estrutura, paredes, cobertura, pisos, instalações eléctricas, instalações hidráulicas, instalações de telefones e informática, caixilharia e outros sistemas e equipamentos.

 

Assim, poder-se-á estabelecer um plano que contemple acções de manutenção preventiva, correctiva e predicativa.

 

Manutenção preventiva

Tal como o nome indica destina-se a prevenir a ocorrência de falhas ou de lesões no edifício. 

 

Manutenção correctiva

Refere-se a um conjunto de acções que visam restabelecer as condições iniciais dos sistemas, componentes e restantes elementos do edifício. Também pode ser executada quando se presuma que num curto espaço de tempo ocorra uma lesão ou falha num elemento construtivo que vá afectar a funcionalidade de edifício.

 

Manutenção preditiva

Traduz-se num conjunto de acções técnicas cuja necessidade de realização se pode prever e programar em função do seguimento dos padrões de durabilidade e comportamento do edifício e dos elementos.